Orfeu Negro
(1959), de Marcel Camus, é o único filme brasileiro (em coprodução com Itália e
França) a ganhar o Oscar de Melhor Filme Estrangeiro, em 1960. O roteiro,
baseado na peça Orfeu da Conceição, de Vinicius de Moraes, transpõe a história de um mito
grego para a realidade de uma favela carioca durante o Carnaval.
Orfeu é
representado pelo ator Breno Mello, que seria considerado o primeiro galã negro
do cinema brasileiro, e Eurídice é vivida pela linda atriz norte-americana
Marpessa Dawn. A trilha sonora é um dos pontos fortes da película: quase todas
as canções são assinadas por Tom Jobim e Luís Bonfá.
Apesar de retratar a favela com pueril inocência e romantismo, Orfeu Negro é um filme que encanta pela fotografia (não poderia ser diferente um filme emoldurado pelas paisagens exuberantes do Rio de Janeiro) e pela delicadeza extrema de algumas cenas – como a cena em que as crianças, levando à sério uma brincadeira feita por Orfeu no início da trama, tocam violão para “fazer o sol nascer”.
Apesar de retratar a favela com pueril inocência e romantismo, Orfeu Negro é um filme que encanta pela fotografia (não poderia ser diferente um filme emoldurado pelas paisagens exuberantes do Rio de Janeiro) e pela delicadeza extrema de algumas cenas – como a cena em que as crianças, levando à sério uma brincadeira feita por Orfeu no início da trama, tocam violão para “fazer o sol nascer”.
Com a simplicidade da gente brasileira, esta é uma das cenas mais bonitas da história do nosso cinema.
Leia também:
Eurídice sobe aos céus, em busca de Orfeu, de Nei Lopes.
Se não fosse Orfeu Negro, Barack Obama não teria nascido, de Fernando Jorge.
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